JUVENTUDE DE MADEM QUER OS SEUS DIRIGENTES FORA DO GOVERNO DE INICIATIVA PRESIDENCIAL

 


A Juventude para Alternância Democrática (JUADEM) instou a Direção superior do MADEM – G15 a reconsiderar a sua decisão de continuar no governo, por forma a evitar futuras consequências que possam advir da sua continuidade no executivo liderado pelo primeiro- ministro, Rui Duarte Barros.


Através de uma carta com a data de 22 de fevereiro assinada pelo coordenador de JUADEM, Formoso Gomes, enviada pelo coordenador do partido Braima Camará, na qual a estrutura juvenil partidária justificou o pedido por os dirigentes do MADEM – G15 no governo terem poderes condicionados e limitados, e que não conseguem implementar as reformas e nomeações dos quadros do partido, de forma a assegurar o desenvolvimento institucional dos ministérios concernentes.


A JUADEM argumenta ainda que certas ações e decisões tomadas pelo governo não estão em conformidade com as leis do país, defendendo que é crucial que qualquer partido político que integre um executivo atue dentro dos limites legais para garantir um bom funcionamento do Estado de Direito Democrático.


Lê-se na carta que a população tem estado a enfrentar desafios significativos, nomeadamente a escassez dos produtos da primeira necessidade a nível nacional, restrição das liberdades fundamentais dos cidadãos, ameaça de greves por parte dos sindicatos dos professores, o bloqueio do normal funcionamento das instituições da República, evidenciando, segundo a JUADEM, a fraca capacidade do governo em resolver os problemas sociais das populações mais vulneráveis.


Reconheceu também que a má campanha de comercialização da castanha de caju do ano 2022 teve impacto negativo direto nos resultados eleitorais do MADEM – G15 nas últimas eleições legislativas, porquanto a população responsabilizou o partido de ser o principal responsável pelo sucedido, pese embora o executivo não era da responsabilidade exclusiva do partido.


A JUADEM lembrou que o país está nas vésperas da campanha de cajú, mas até ao momento não se vislumbra nenhum sinal da organização das estruturas do setor, que possam assegurar a execução de uma boa campanha de comercialização de castanha de cajú.


Por isso, avisou o coordenador nacional do MADEM – G15 Braima Camará, a má campanha de comercialização de cajú poderá afetar diretamente a economia e consequentemente a vida das populações, facto que repercutirá negativamente no resultado do partido nas próximas eleições legislativas. 

Fonte: Jornal O Democrata 

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