SOCIEDADE CIVIL EXIGE DO ESTADO-MAIOR EXPLICAÇÕES SOBRE O “CATIVEIRO” DOS TRÊS JUÍZES CONSELHEIROS MILITARES
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento quer que seja explicada à sociedade guineense os motivos que levaram ao “cativeiro” dos três juízes conselheiros do Tribunal Militar Superior, nomeadamente Júlio Embana, Rafael Luís Gomese e Melvin Sampa.
Em comunicado com a data de 26 de julho de 2024, a organização exigiu do Estado Maior General das Forças Armadas a restituição “incondicional” da liberdade aos três juízes Conselheiros, garantindo as suas integridades físicas.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil exorta ainda o Estado Maior que pugne pelo respeito escrupuloso das leis em vigor no país, alertando-o sobre a necessidade de contribuir para a preservação do clima da paz e estabilidade, enquanto entidade de defesa da integridade Territorial em subordinação da classe política.
“Haja o consentimento para que os familiares e os advogados acedem aos referidos juízes conselheiros mantidos em cativeiro” exortou.
Refira-se que os três juízes conselheiros do Tribunal Militar Superior foram dados como sequestrados pelo Estado Maior General das Forças Armadas um dia depois de estes terem proferido um acórdão que ordenou a libertação imediata de todos os detidos no caso 1 de fevereiro de 2022, ocorrido no Palácio do governo, quando o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidia à reunião do então coletivo governamental liderado por Nuno Gomes Nabiam.
Texto: Jornal O Democrata
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