Não vejo dificuldades em a Guiné-Bissau assumir a presidência da CPLP, afirma Ramos Horta, Presidente do Timor Leste.
Numa recente entrevista concedida à Agencia de Notícias LUSA, uma pergunta foi feita sobre a capacidade da Guiné-Bissau de receber e presidir a próxima Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Deduzo que persistam preocupações, talvez legitimas, quanto a viabilidade politica e financeira da realização de uma Cimeira em Bissau.
Foi a última Cimeira de Chefes de Estado realizada em São Tomé e Principe que decididiu que a Guine-Bissau assumiria a Presidência da CPLP em 2025.
O nosso Governo contribuíu com $750.000 para a realização da Cimeira de São Tomé e Principe.
A Guine-Bissau já foi membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU e recentemente presidiu cabalmente a CEDEAO/ECOWAS, importante organização regional africana.
Timor-Leste presidiu sem dificuldades a CPLP em 2014-2016. Não vejo dificuldades em a Guiné-Bissau assumir a presidência da CPLP.
A situação politica na Guiné-Bissau que inclui um calendário eleitoral muito importante poderia levar a liderança daquele país irmão a repensar a decisão de assumir a presidência da CPLP no ano próximo.
Sem pressões, adiar-se a Presidência da CPLP só deveria ser ponderada pelas autoridades e pelos partidos politicos da Guiné-Bissau. Talvez concluíriam que a prioridade para a Guiné-Bissau seria a normalização política, eleições livres, e recuperação económica. Mas serão eles a pensar e decidir. É um país irmão e temos que apoiar com toda a amizade e solidariedade.
Entretanto, chega hoje em Díli o nosso Amigo Secretário-Geral da ONU António Guterres para uma visita oficial de três dias.
Já está connosco o ex Presidente da Comissão Europeia e ex PM de Portugal José Durão Barroso. Também chegou em Dili o DG da FAO.
Na sua página oficial escreve José Ramos Horta, Presidente do Timor Leste e,
Antigo representante do SG-ONU Guiné-Bissau
Chefe do Gabinete do Uniogbis.
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