PTG RESPONDE COMUNICADO DO PAIGC E ACUSA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DE CORRUPÇÃO


O cenário político guineense aqueceu nas últimas horas com uma forte reação do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) contra o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Em um comunicado à imprensa, o PTG classificou como "panfleto de ódio" a nota emitida pelo PAIGC, que teria sido articulada pelo seu líder, Domingos Simões Pereira.


No documento, o PTG acusa Simões Pereira de ser um político "ganancioso, golpista, corrupto, anti-democrático e negacionista", afirmando que o dirigente do PAIGC quer assumir a Presidência da República a qualquer custo para continuar a "saquear o erário público".



O PTG relembra episódios recentes em que Simões Pereira teria incitado os militares a intervir, permitindo-lhe a entrada no Palácio da República "mesmo que isso custasse o derramamento de sangue". Além disso, a nota defende o líder do PTG, Aladje Botche Candé, afirmando que ele é uma "referência inquestionável" na política guineense, sempre agindo em prol da democracia e da unidade nacional.


O partido também lançou um desafio direto ao líder do PAIGC, instando-o a "ser um cidadão exemplar" e a colocar-se à disposição da justiça, em vez de "se esconder atrás da Imunidade Parlamentar".



O PTG demonstrou total solidariedade ao seu presidente, exortando-o a manter-se firme na sua trajetória política e alertou que qualquer novo comunicado acusatório do PAIGC terá uma "resposta contundente".


Por fim, o partido apelou aos seus militantes e simpatizantes para se manterem "serenos, firmes e determinados na defesa da verdade, da legalidade democrática e da unidade nacional".


A crise política na Guiné-Bissau parece longe de chegar ao fim, com os principais partidos do país a trocarem acusações e a endurecerem o tom do debate público.

//TV VOZ DO POVO

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