Banco Mundial apoia primeiro recenseamento digital da Guiné-Bissau com financiamento adicional de 4 milhões de dólares


O Banco Mundial aprovou um financiamento adicional de 4 milhões de dólares para apoiar a realização do primeiro recenseamento digital da população e habitação da Guiné-Bissau. Com este novo apoio, o montante total destinado ao recenseamento sobe para 10 milhões de dólares.


O apoio faz parte do projecto Harmonização e Melhoria das Estatísticas na África Ocidental e Central (HISWACA), que visa reforçar as capacidades estatísticas dos países da região e que, no total, disponibiliza 19 milhões de dólares à Guiné-Bissau.


Este financiamento adicional permitirá cobrir custos inesperados da implementação do recenseamento, assegurando os recursos necessários para a sua realização de forma totalmente digital.


“A Guiné-Bissau identificou a necessidade de um financiamento adicional para garantir o sucesso do recenseamento, e o Banco Mundial respondeu prontamente ao pedido”, afirmou Rosa Brito, Representante Residente do Grupo Banco Mundial no país. “Este apoio irá garantir a equipa de trabalho, o equipamento e as infraestruturas necessárias. É um processo crítico, pois dados fiáveis são fundamentais para o planeamento e desenvolvimento sustentável do país.”


O último recenseamento populacional na Guiné-Bissau ocorreu em 2009, e a falta de dados atualizados tem dificultado o planeamento e a formulação de políticas eficazes. O novo recenseamento irá fornecer informações cruciais sobre a dimensão, distribuição e características socioeconómicas da população.


O financiamento irá cobrir actividades como a cartografia, recenseamento-piloto, enumeração, processamento e análise dos dados, bem como a divulgação e utilização dos resultados.


O projecto HISWACA visa melhorar a qualidade dos dados estatísticos, promover boas práticas entre países e modernizar os sistemas estatísticos nacionais na África Ocidental e Central. Participam também outros países como Benim, Guiné, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Gâmbia, com o apoio de organizações regionais como a União Africana, CEDEAO e UEMOA. O total de financiamento do projecto é de 464 milhões de dólares.


//TV VOZ DO POVO 

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