SOCIEDADE CIVIL REJUBILA-SE COM A CIMEIRA DA CPLP E, REALÇA A IMPORTÂNCIA DA PRESIDÊNCIA ROTATIVA

 


O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (MN-SC) expressou, esta quinta-feira, a sua satisfação com a realização da XV Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Bissau. 


A maior organização da sociedade civil do país destacou o “sentido de responsabilidade cívica e patriótica” que marca o início da presidência guineense da CPLP.


Sob o lema “Soberania Alimentar como Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”, a Guiné-Bissau assume pela primeira vez a liderança rotativa da organização lusófona. A sociedade civil guineense considera o lema um compromisso com a Agenda 2030 das Nações Unidas, com foco na erradicação da pobreza e na promoção de um desenvolvimento mais justo e inclusivo.


Em comunicado à imprensa, o Movimento Nacional da Sociedade Civil reafirma o seu compromisso com os princípios da integração, justiça social e dignidade humana no espaço lusófono. A organização apresentou ainda um conjunto de propostas concretas para a nova presidência da CPLP, entre as quais se destacam:


A criação de canais permanentes de diálogo entre a CPLP e a sociedade civil;


A realização de um Fórum da Sociedade Civil Lusófona;


A promoção de políticas públicas de integração social e cidadania plena;


A valorização dos patrimónios culturais e arquitetónicos do século XX.


O Movimento considera que a presidência guineense deve dar prioridade ao fortalecimento da mobilidade de cidadãos no espaço lusófono, à promoção da soberania alimentar como expressão de autodeterminação, à defesa dos direitos humanos como pilar da paz e à valorização do património cultural e ambiental comum.


Para o presidente do Movimento, Fodé Carama Sanhá, a sociedade civil tem um papel central na construção de políticas mais inclusivas:

> “Reafirmamos o nosso compromisso em participar ativamente no desenvolvimento sustentável, na promoção da paz, da justiça social e da dignidade humana em todo o espaço da CPLP.”


A CPLP foi criada em 1996 e reúne atualmente nove Estados-membros, com o objetivo de reforçar laços históricos e culturais entre os países de língua portuguesa e promover uma cooperação mais efetiva nos domínios político, económico, social e cultural.


// TV-VOZ DO POVO

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